BE propõe alterações ao apoio à compra de medicamentos para idosos para acabar com atrasos

O Bloco de Esquerda quer que os idosos que recebem apoio para a compra de medicamentos deixem de ter que adiantar o dinheiro nas farmácias e ficar, depois, à espera do reembolso que chega a demorar vários meses a ser pago. A solução proposta é a utilização de um cartão bancário pré-pago, em que o Governo credita o valor deste apoio, e que apenas poderá ser utilizado para comprar medicamentos.

Em novembro de 2016, em resposta a um requerimento do Bloco de Esquerda, o Governo Regional assumia que o prazo médio de pagamento do Compamid era de três meses e meio, mas o BE teve conhecimento de situações em que o atraso chegou aos cincos meses.

O sistema que o Bloco de Esquerda agora propõe “é muito mais prático para os idosos e impede que os atrasos do Governo se repitam”, explicou o deputado Paulo Mendes na apresentação da proposta, hoje em Angra do Heroísmo.

O Compamid destina-se a idosos com baixos rendimentos, por isso, estes atrasos nos reembolsos podem complicar a gestão do orçamento familiar. A proposta do BE pretende, assim, garantir a previsibilidade do apoio, que passa a ser disponibilizado automaticamente, deixando de estar dependente de processos burocráticos.

“Atualmente os beneficiários têm acesso a uma caderneta, que é utilizada nas farmácias para levantar os medicamentos, mas é o idoso que tem que adiantar o dinheiro na farmácia para depois o reaver através de reembolso nos serviços de ação social, apresentando as faturas das depesas com medicamentos”, explicou o deputado do BE.

O Bloco pretende, por isso, tornar todo o processo mais prático, rápido e seguro para os beneficiários. A proposta do BE mantém o valor e as regras de acesso ao Compamid.

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