Que se assumam os interesses em cima da mesa e se valorize a reflexão: eu apoio a ciência como um setor estratégico público, e vocês?
Não é possível compreendermos uma realidade à luz de uma única área do saber. É importantíssimo investir na investigação de especialidade, tal como em projetivos cooperativos de vários campos. É aí que vai residir o nosso futuro.
Deve haver pelo menos uma valência que permita exposições, cinema, teatro, concertos com qualidade em cada ilha, incentivando dinâmicas locais. Ter sempre em atenção que as mentalidades não mudam da noite para o dia.
Temos vindo a assistir à utilização do vocábulo “colaborador” em vez de “trabalhador”. Esta mudança, aparentemente inofensiva, prejudica o trabalhador porque lhe retira a noção mais básica daquilo que um trabalhador faz: o trabalho.
Vivemos num mundo que pega nas pessoas e os mergulha em trabalho. Mergulha em publicidade. Mergulha em valores autodestrutivos, como a competitividade. O nosso sistema tem como propósito produzir riqueza para a acumular e não para distribuir.