É licenciada em Filosofia pela Universidade Católica Portuguesa. Posteriormente, tirou formação em Ciências da Educação e duas pós-graduações, uma em Filosofia Contemporânea e outra em Filosofia Medieval.
Foi professora do ensino secundário durante 23 anos e, posteriormente, docente na Universidade dos Açores. Coordenou o Centro Comunitário de Apoio ao Imigrante/Cresaçor.
Foi Coordenadora do Bloco de Esquerda/Açores entre 2004 e 2014, e entre 2016 e 2018. Foi membro da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda.
Foi dirigente associativa e é activista dos direitos humanos e causas sociais.
Foi deputada à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, de outubro de 2008 a setembro de 2018.
A democracia (na sua forma e conteúdo) está enfraquecida, desacreditada, débil e, também por isso, com uma perigosa incapacidade de atracção, em favor de alternativas bestialmente ditatoriais e até mesmo profundamente insanas.
A dignificação da mulher e o combate à violência doméstica devia começar por aqui: retirar do lar o agressor e criar para eles casas-abrigo, ao invés de serem as mulheres a sair de casa, com filhos/as e a roupa que têm no corpo.
Sinto um vómito – “literalmente” falando -, profundo e sonoro, quando assisto (mais uma vez, a partir dos Açores) à saga das golas inflamáveis (que, afinal não são inflamáveis mas que perfuram, quando sujeitas a fogo), à trapalhada de um kit que era suposto ser “de autoprotecção contra os incêndios” e acabou por ser “pedagógico para as populações que fogem do fogo”, ao pedido de interpretação e aferimento da constitucionalidade de uma lei que existe há 24 anos mas que nunca foi aplicada.
Ao longo da História, a Besta tem assumido geografias, nacionalidades e contextos diversos. Porém, é frequentemente legitimidade pelos votos de uma maioria piedosa que procura ser salva…de quem e de quê, afinal?