Aurora Ribeiro quer acelerar investimentos na produção de energia renovável para alcançar metas definidas até 2030

Aurora Ribeiro afirma que é preciso acelerar a aposta nas energias renováveis para que se consiga atingir o objetivo de 70% até 2030 e lamenta que nos últimos cinco anos a Região esteja estagnada na casa dos 30%.

No dia em que estava previsto visitar uma central hídrica na ilha das Flores – que não foi possível concretizar devido aos cancelamentos de voos da SATA – a candidata do Bloco ao Parlamento Europeu alerta para o excesso de recurso a combustíveis fósseis para a produção de energia e salienta a importância da União Europeia.

Além dos claros ganhos ambientais, a produção de energia renovável permite uma maior autossubsistência energética, que é essencial para a prosperidade de todas as ilhas e deve contribuir para uma transição energética justa, já que, sendo mais barata de produzir, é importante que isso se reflita no preço pago pelo consumidor, que deve ser também mais baixo.

A ilha das Flores é também um exemplo de outro dos principais desafios que a União Europeia enfrenta: o combate às alterações climáticas. A destruição do Porto das Lajes das Flores é um claro exemplo do potencial de devastação que estes fenómenos trazem.

A aposta na produção de energias renováveis é um importante contributo para a redução da poluição e consequentemente um importante contributo para o combate às alterações climáticas.

Neste aspeto, a ilha das Flores é até um bom exemplo nos Açores, porque tem uma produção de energias renováveis na ordem dos 50%, o que fica bastante acima da média regional.

O Bloco de Esquerda considera que é preciso avançar rapidamente para o reforço da produção de energia renovável nas Flores, mas sobretudo, acelerar o processo nas ilhas que têm tido percentagens muito baixas, para que seja possível cumprir as metas definidas até 2030.

Aurora Ribeiro defende que nesta estratégia de transição energética é também muito importante fazer grandes mudanças nos transportes, reforçando a aposta na mobilidade elétrica.

A candidata salienta ainda que apesar de todos os partidos tentarem ter um discurso ecologista, de preocupação com o ambiente, há diferenças na prioridade que é dada às políticas ambientais.

O Bloco é intransigente com a defesa do ambiente e por isso não concorda com propostas que olham para este problema como um negócio, como o candidato da AD, que defendeu que os Açores devem vender a sua capacidade de absorver carbono para que outros possam emitir mais carbono.

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