Bloco propõe programa de transição ecológica para incentivar modelo de produção agrícola mais amigo do ambiente

O Bloco de Esquerda defende a implementação de um programa de transição ecológica que apoie uma alteração do modelo de produção para uma agricultura mais amiga do ambiente e com maior segurança alimentar.

O objetivo é passar do atual modelo que é centrado na monocultura e no elevado consumo de água e fatores de produção poluentes para novas agriculturas de menor incorporação desses fatores e mais abertas ao conhecimento técnico-científico centradas em processos ecológicos, com maior proteção ambiental e mais segurança alimentar.

A ideia foi defendida hoje pelos candidatos da ilha Terceira que concorrem à Assembleia da República pelo Bloco, Hugo Bettencourt e Sandro Ferreira, que estiveram hoje reunidos com a direção da BioAzórica, cooperativa de produtores biológicos.

O Bloco defende também que deve haver um incentivo à utilização de produtos de origem biológica pelos serviços públicos, nomeadamente escolas e hospitais, e a realização de ações de sensibilização para promover as vantagens do consumo de produtos biológicos, por forma incentivar os produtores a promover esta transição.

O Bloco de Esquerda defende ainda que os 10 mil milhões de euros em apoios públicos da Política Agrícola Comum, disponíveis até 2027, devem ser imediatamente colocados ao serviço desta transformação e de forma aberta a todos os agricultores, em vez se centrar, como até agora no apoio à produção intensiva que recorre abundantemente a produtos nocivos para a saúde e para o ambiente.

Os candidatos do Bloco ouviram as preocupações da BioAzórica e manifestaram o compromisso de defender uma agricultura mais ecológica para os Açores e para o país.

Share this