Mário Rui Pacheco coloca o combate ao desemprego no topo das prioridades para a Lagoa

Mário Rui Pacheco, candidato do Bloco de Esquerda à autarquia da Lagoa, aponta o combate ao desemprego como grande prioridade para o próximo mandato e propõe a criação de um Observatório Municipal de Emprego, que englobe os parceiros sociais locais, de modo a fazer um diagnóstico claro da situação, a cada momento, e projetar soluções”.

“Com o aumento do desemprego”, provocado pela pandemia, “podemos esperar o acréscimo descontrolado dos índices de pobreza, a perda generalizada do poder de compra das famílias, o agravamento do insucesso escolar, e o crescimento do risco de exclusão”. Perante esta realidade, Mário Rui Pacheco entende que a autarquia tem de agir antes dos problemas surgirem.

Na apresentação da candidatura, realizada ontem, o candidato salientou também a importância de garantir habitação a preços acessíveis e a criação de um serviço de minibus como prioridades para fixar população na Lagoa e dinamizar a economia do concelho.

“O autarca de hoje tem de ser o autarca da qualidade de vida, da cidadania, da sensibilidade social, do equilíbrio ambiental, do futuro, da coesão entre todas as freguesias”, disse Mário Rui Pacheco, apontando a linha de atuação que pretende seguir se for eleito.

O Bloco de Esquerda apresenta pela primeira vez uma candidatura às autárquicas na Lagoa, e António Lima salienta que o facto de o partido concorrer já à câmara, à assembleia municipal e a juntas de freguesia “é um sinal do crescimento do Bloco e da consolidação e da consistência do trabalho que tem sido feito”.

O coordenador do Bloco de Esquerda deixou críticas aos partidos que têm representação nos órgãos da autarquia, PS e PSD. “Nos últimos quatro anos não houve oposição, o PSD, que agora quer ser alternativa, desertou e desistiu de fazer oposição”. Por isso é importante eleger candidatos do Bloco de Esquerda.

Quanto ao partido que tem liderado a autarquia, António Lima diz que o PS cedeu aos interesses económicos em vez de defender o interesse da população: “Durante anos, o PS dizia que não haveria hotéis no Tecnoparque, mas bastou aparecer um interessado, para se mudarem todos os planos e ceder ao interesse de privados”.

E nesta matéria, o PSD não é alternativa, porque é também a voz destes interesses económicos. Basta ver o que acaba de avançar como proposta para o Orçamento da Região: a criação de uma espécie de programas ocupacionais para as empresas. “Não bastando a exploração dos programas ocupacionais nas escolas, nos centros de saúde, e nas câmaras” – e a Lagoa é um exemplo deste abuso – o PSD quer agora programas ocupacionais nas empresas, “garantindo mão-de-obra gratuita para as empresas, precária e mal paga”.

António Lima frisa ainda que “quem confiou no Bloco de Esquerda para estar representado na Assembleia da República e para estar representado no parlamento dos Açores, deve confiar no Bloco de Esquerda para também estar representado no concelho da Lagoa”, porque isto “é a garantia de haver uma oposição com alternativas, que não irá desiludir e que não se calará perante as injustiças”.

Cristóvão Moniz, candidato à Assembleia Municipal salientou o papel deste órgão municipal: “é a casa da democracia local, é aqui que devemos promover de forma respeitosa e responsável o debate e a partilha de ideias, sempre visando os interesses dos lagoenses, por isso este projeto é de todos e para todos”.

“Temos ideias, temos propostas, temos determinação no que queremos e defendemos para interesse da população e para o serviço da causa pública”, acrescentou.

Gabriela Mota Vieira, mandatária da candidatura do Bloco de Esquerda na Lagoa diz que “é preciso eleger e votar no Mário Rui e no Cristóvão Moniz porque são competentes, porque podem ser os representantes das pessoas e estou convicta de que eles serão a nossa voz no executivo”.

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