Por favor, deixemos de nos interrogar, com angústia e medo, se ‘valeu a pena?’! Olhemos à nossa volta, onde quer que estejamos – em S. Miguel, na Graciosa, no Algarve ou em Trás-Os-Montes – e sejamos justos/as, e sejamos gratos/as: quem perdeu tudo (até mesmo a própria vida), ao longo de uma luta sem tréguas, durante décadas seguidas, contra a opressão mais torpe e a miséria mais indigna, jamais perceberá a nossa dúvida.