Propostas do BE aprovadas em Orçamento do Estado são determinantes para os Açores

“As propostas que apresentamos foram sobre questões centrais que urgem ser resolvidas nos Açores e cuja total responsabilidade é do Governo da República.”, afirmou o deputado António Lima, numa declaração política, proferida hoje no parlamento dos Açores.

António Lima referiu a importância das propostas do BE apresentadas em sede de Orçamento de Estado, para os Açores, lamentando que algumas não tenham merecido a aprovação de outros partidos.

O deputado do BE destacou a aprovação das propostas para o “lançamento do concurso para cumprimento das obrigações de serviço público para a carga aérea” e para o destacamento da “2ª tripulação para busca e salvamento nas Lajes”, salientou, António Lima, alertando para a necessidade destas se concretizarem.

O alargamento da redução tarifária dos transportes coletivos às regiões autónomas, foi outra das propostas aprovadas, bem como a exigência de clareza no processo de descontaminação de solos e aquíferos da ilha Terceira, com relatórios claros e atempados.

O BE defendeu a gestão pública dos cabos submarinos de comunicações, mas embora sejam reconhecidas as consequências negativas das privatizações, não mereceu a sua aprovação, fazendo com que as operadoras se escusem de fornecer à população residente nos Açores as mesmas condições de qualidade e preço praticadas no continente, penalizando os açorianos e açorianas.

António Lima referiu, também, a proposta que atribuía ao Observatório do Atlântico, na Horta, o caráter de Laboratório de estado, que foi rejeitada com os votos contra do PS e abstenção do PSD, CDS e do Chega.

Outra das propostas apresentada pelo BE visava acabar com as filas para reembolso para do subsídio de mobilidade, no entanto, foi rejeitada com o voto contra do PS e a abstenção do PSD e CDS.

“Tal como dissemos no passado os açorianos e açorianas podem contar com o Bloco de Esquerda, quer aqui quer na República. Honraremos essa promessa no futuro, de forma cristalina, sem máscaras, ilusões ou expedientes justificativos para o que não cumprimos.”, finalizou António Lima.

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