Catarina Martins criticou a maioria absoluta do Partido Socialista, que governa nos Açores de uma forma "crescentemente arrogante". “Um PS que está minado pelos negócios, pelo amiguismo, pela opacidade, que é incapaz, neste momento, de um projeto de futuro", assinalou a coordenadora do Bloco.
“O que precisamos aqui nos Açores é dessa exigência política para andar para a frente, porque, sejamos claros, o que tem puxado os Açores para trás é a maioria absoluta do Partido Socialista”, disse Catarina Martins.
A dirigente nacional do BE criticou uma maioria do PS “crescentemente arrogante para com as pessoas que vivem nos Açores”, um PS que é “minado pelos negócios, pelo amiguismo, pela opacidade” e que “é incapaz, neste momento, de um projeto de futuro para os Açores”.
“Onde devíamos ter defesa da autonomia, tem sobrado subserviência seja aos Estados Unidos seja a outra potência que aí venha, onde devíamos ter transparência, exigência na clareza nas contas pública, tem sobrado opacidade, contratos mal explicados, amiguismo, onde precisávamos de apoio social às vítimas da crise que se abateu sobre todo o país, e sobre os Açores com força, tem sobrado a chantagem de quem usa o apoio social para dominar as pessoas e para lhes tirar os direitos, a dignidade e a emancipação de que precisam”, lamentou a coordenadora do Bloco.
O jantar-comício de ontem na cidade da Horta contou ainda com as intervenções de Paulo Mendes, coordenador do Bloco de Esquerda dos Açores, João Stattmiller, cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo círculo do Faial, e Rui Pedro Silva, mandatário da candidatura do Bloco no Faial.