BE defende aumento do investimento da autarquia de Angra para apoio social

 

A candidatura do BE aos órgãos autárquicos de Angra do Heroísmo denuncia a ausência de parcerias e de trabalho em rede entre a Câmara Municipal, as IPSS do concelho e os serviços de Ação Social da Região, condição fundamental para desenvolver uma intervenção social mais pró-ativa, no terreno, em menos administrativa.

A Confederação Operária Terceira é uma das IPSS do concelho que dispõe de valências e exercido um trabalho na área da intervenção social no concelho de Angra do Heroísmo e que tem um conhecimento das dificuldades financeiras que os munícipes tem vindo a viver, decorrentes da crise que nos assola.

A pobreza associada ao desemprego, à precariedade e aos baixos rendimentos provenientes do trabalho, assim como as pensões de miséria são fatores que contribuem para o aumento da pobreza e da exclusão social.

Paulo Mendes reivindica a necessidade da autarquia investir uma maior percentagem do seu plano anual de investimento à Ação Social, numa época de crise e em que os munícipes estão mais fragilizados, principalmente, os desempregados e os idosos.

É crucial criar um Fundo de Emergência Social para atenuar os efeitos do desemprego, dos baixos rendimentos e das pensões miseráveis.

O Fundo de Emergência Social servirá para comparticipar despesas de alimentação, eletricidade, gás e medicamentos dos munícipes mais fragilizados economicamente.

Várias autarquias do continente e da Região dispõem desse fundo e entendemos que a autarquia angrense também o deverá ter. Contudo, prefere cobrar as rendas sociais, em atraso, dos seus arrendatários com trabalho para a autarquia, o que prova a existência de trabalho  que poderia ser convertido em postos de trabalho, devidamente remunerados.

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