
Alexandra Manes, primeira candidata do Bloco pela Terceira, salienta que “o Bloco tem dado provas da importância da sua presença no parlamento açoriano” e deu exemplo de duas vitórias na última legislatura: a redução do pagamento de juros da Região à EDA que poupou milhões de euros aos contribuintes e os trinta postos de trabalho que ficaram a salvo depois da ameaça de despedimento pela Câmara Municipal da Praia da Vitória.
“Temos liderado a oposição”, assinalou Alexandra Manes, num jantar de apresentação da candidatura pela ilha Terceira.
A candidata destaca o trabalho de “fiscalização, denúncias e sobretudo apresentando soluções” que o Bloco tem desenvolvido no parlamento.
“Conseguimos poupar milhões aos contribuintes açorianos pelo pagamento de juros de mora à EDA”, um negócio que beneficiava o grupo privado Bensaude em milhões de euros e que “nenhum outro partido teve sequer coragem para denunciar”.
Alexandra Manes lembrou ainda que foi o Bloco de Esquerda que levou ao parlamento o assunto dos despedimentos que a autarquia da Praia da Vitória liderada por PSD e CDS pretendia fazer.
“Conseguimos impedir que 30 famílias fossem prejudicadas, chamando o governo a fazer parte da solução”, disse a candidata.
Alexandra Manes disse também que a “Terceira foi votada ao esquecimento” pela coligação, que não conseguiu qualquer avanço em relação aos investimentos necessários para o porto das Lajes e para o aeroporto, e que deixou o problema da contaminação de aquíferos exatamente na mesma.
Alexandra Manes considera que a utilização civil do aeroporto das Lajes e do Porto comercial podem alavancar o desenvolvimento socioeconómico da ilha Terceira.
Catarina Martins, dirigente nacional do Bloco, e anterior coordenadora nacional do partido, destacou que o Bloco, nos Açores, tem sido “a força da oposição” e “é a força da proposta”.
Nos Açores “tem sido o Bloco a combater pela defesa do salário, pelos serviços públicos que garantem respostas fundamentais a todas as pessoas, e a combater os privilégios e as negociatas em nome de uma região transparente”, disse Catarina Martins.
Sobre a governo de coligação de direita, a dirigente nacional do Bloco diz que foi uma “congregação de trapalhadas”, que aconteceu em cima de uma crise grave, e que piorou os indicadores de desenvolvimento da Região.
“A direita, junta, é só trapalhada e crise em cima da crise”, apontou Catarina Martins.