O Candidato do BE à Câmara Municipal de Angra do Heroísmo o centro histórico da cidade deverá privilegiar os peões, os transportes públicos, as bicicletas e dever-se-á estipular horários de cargas de descargas de mercadorias para servir os comerciantes.
Os celeiros, o antigo parque de combustíveis e a antiga fábrica de laticínios constituem zonas esquecidas de Angra, que nem o PS, nem a coligação 'Por Angra' gostam de lembrar, pois são a prova do fracasso do modelo de desenvolvimento que defendem para a Região, para a ilha e para o concelho de Angra do Heroísmo.
Angra do Heroísmo não precisa de centros comerciais artificiais, quando a sua artéria principal deve ser, por excelência, o centro comercial da cidade e esta área, ocupada pelos celeiros e as suas estruturas de apoio, deve ser requalificada e convertida em zona de estacionamento, áreas verdes e de lazer, com ligação assegurada, por mini-bus ao centro histórico.
Por isso, é tão urgente negociar, por um preço justo, a aquisição deste terreno e respetivas estruturas.
Numa primeira fase, dever-se-á cortar o trânsito automóvel, na rua da Sé, durante o fim-de-semana (tardes de Sábado e Domingos), para que esta rua torne a ser o espaço de convívio e lazer dos angrenses.
A médio e longo prazo, o centro histórico de Angra do Heroísmo deverá privilegiar os peões, os transportes públicos, as bicicletas e dever-se-á estipular horários de cargas de descargas de mercadorias para servir os comerciantes.
As propostas do BE são menos dispendiosas e implicam mudanças em prol de um modelo de desenvolvimento mais sustentável. Por exemplo, a aquisição e conversão da zona dos celeiros e a construção de uma central de vermicompostagem são investimentos menos dispendiosos do que a construção de uma incineradora.