Privatizar o que resta do controle público e democrático de setores estratégicos é acabar de entregar os Açores a uma elite económica que há muito tenta afastar o controle democrático dos setores estratégicos da economia regional.
Ontem, na Assembleia da República, o governo da AD acabou por sua única e exclusiva responsabilidade. Está na hora de mudar.
É por isso difícil de compreender o anúncio por parte da Secretária Regional da Educação de que o regulamento de concurso de pessoal docente irá ser revisto para prever, no futuro, o regresso da obrigatoriedade de permanência à “força” numa escola, desta vez por 5 anos. Como é que essa alteração irá atrair quem quer que seja para os Açores?
A criação de projetos piloto de adesão voluntária, como o Bloco propõe nos Açores, terá o efeito de demonstrar o realismo da semana de quatro dias e a levar a que mais trabalhadores o reivindiquem e a que mais setores económicos embarquem nesse avanço.
Os motivos da cobiça de Trump sobre a Gronelândia – posição geoestratégica e recursos naturais com potencial de exploração – também se aplicam aos Açores, incluindo os recursos minerais que, no nosso caso, estão no mar profundo e não sob o gelo.