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Intervenções:

  • Se houvesse dúvidas sobre as diferenças, aqui ficam esclarecidas. À esquerda discutem-se melhorias da vida das pessoas. À direita discute-se o quanto se vai cortar na sua vida.

  • No que respeita às empresas públicas já foi assumido pelo governo que para se ser administrador não basta ter cartão do partido certo, mas também jurar lealdade. Como recompensa, o governo que criticava os salários dos administradores das empresas públicas no tempo do governo do PS, mantém os mesmos salários chorudos. Percebe-se assim que o único problema da direita com os boys, era o facto de não serem os seus boys.

  • Em primeiro lugar, quero agradecer a presença de todos os partidos políticos, associações e sindicatos nesta Sessão de encerramento da VI Convenção do Bloco de Esquerda/Açores. Obrigado pela vossa presença, a qual que muito nos honra.

Opinião:

  • Está na hora de defender o interesse público e lutar por uma verdadeira transição climática. Isso só se faz garantindo que o preço a pagar pela EDA pelo fuelóleo seja justo e totalmente aceite pelo regulador. É altura de nos libertarmos da amarra fóssil que tantos lucros tem garantido ao maior grupo económico dos Açores.

  • A intenção de atacar a mobilidade dos residentes nos Açores foi concretizada, o parlamento nem foi ouvido pelo governo da república, um desrespeito pela Autonomia, e a direita impediu que o parlamento se pronunciasse por sua iniciativa.
     

  • A medida do governo de direita, uma implementação da chamada teoria do “Trickle Down” que defende que, baixando os impostos aos ricos, as classes mais baixas irão também beneficiar do suposto crescimento económico gerado, não funciona. 

  • No entanto, o estado a que chegou a política cultural nos Açores com este governo da direita é preocupante. Assiste-se a um verdadeiro desprezo e abandono da cultura pelo governo regional.

  • A governação é feita de opções. Com esta tempestade de problemas no início do ano letivo facilmente se conclui que a educação não é a prioridade para o governo de direita.

  • O que o HDES e todo o SRS precisa e precisava há muito, é de investimento, modernização e atração e fixação de profissionais. E até haver esse tal “novo hospital”, ficará o HDES amputado por opção do governo regional e a saúde em São Miguel e nos Açores dependente de um pequeno hospital modular e da CUF. 

  • O governo regional criou um novo conceito de gestão partilhada - os recursos minerais passam a ser partilhados entre multinacionais extrativistas e o governo da república. A porta não está entreaberta à mineração em mar profundo. Está escancarada!

  • Em 2011, quando cheguei ao Bloco, vivia-se um dos momentos mais difíceis para a esquerda e para o país. O Bloco tinha tido um mau resultado nas eleições legislativas para a Assembleia da República, perdendo metade do grupo parlamentar. A troika tinha aterrado na Portela e um brutal plano de castigo ao povo português somava-se à austeridade dos governos de Sócrates. Demos a volta por cima e o país também. Hoje estamos prontos para fazer o mesmo nos Açores. 

  • São mesmo precisas mudanças. Só uma rutura com a política das últimas décadas, uma verdadeira viragem à esquerda, pode trazer resultados diferentes e não mais do mesmo. 

  • É este o tempo de cada partido dizer ao que vem. Mas é igualmente tempo de avaliar o que o governo regional de José Manuel Bolieiro se propôs fazer ao longo da legislatura. Não teria tempo para listar todos os incumprimentos, por isso aqui fica uma lista de 5 dos incumprimentos mais graves de compromissos constantes do programa de governo.