Author Bios

Intervenções:

  • Se houvesse dúvidas sobre as diferenças, aqui ficam esclarecidas. À esquerda discutem-se melhorias da vida das pessoas. À direita discute-se o quanto se vai cortar na sua vida.

  • No que respeita às empresas públicas já foi assumido pelo governo que para se ser administrador não basta ter cartão do partido certo, mas também jurar lealdade. Como recompensa, o governo que criticava os salários dos administradores das empresas públicas no tempo do governo do PS, mantém os mesmos salários chorudos. Percebe-se assim que o único problema da direita com os boys, era o facto de não serem os seus boys.

  • Em primeiro lugar, quero agradecer a presença de todos os partidos políticos, associações e sindicatos nesta Sessão de encerramento da VI Convenção do Bloco de Esquerda/Açores. Obrigado pela vossa presença, a qual que muito nos honra.

Opinião:

  • Todos colocaram à frente do respeito pelo direito internacional o respeitinho pela grande superpotência mundial. Nenhum será especialmente adepto de Trump e da sua forma de ameaçar o mundo dia sim, dia não, mas dobram-se perante o seu poder sem esboçar uma palavra.

  • Só com uma transição ecológica justa será possível garantir apoio social duradouro às medidas ambientais e, acima de tudo, assegurar que ninguém seja abandonado.

  • Para resistir à maré de tempestade, a esquerda deve ser o horizonte de transformação e esperança que o socialismo nos proporciona. Só há resistência se houver esperança.

  • A melhor forma de celebrar os cinquenta anos das primeiras eleições livres é dar respostas aos problemas do país e das pessoas, afastando assim o fantasma da extrema-direita. 

  • Ou seja, para que uma empresa portuguesa que venda um prego aos militares dos EUA nas Lajes, é exigido que a empresa assuma que não cumpre a lei e até a Constituição da República Portuguesa e os mais básicos direitos humanos. O que dizem agora as autoridades portuguesas? Até agora apenas silêncio. Este é mais um custo intolerável da presença dos EUA na Base das Lajes.

  • Privatizar o que resta do controle público e democrático de setores estratégicos é acabar de entregar os Açores a uma elite económica que há muito tenta afastar o controle democrático dos setores estratégicos da economia regional.

  • Ontem, na Assembleia da República, o governo da AD acabou por sua única e exclusiva responsabilidade. Está na hora de mudar. 

  • É por isso difícil de compreender o anúncio por parte da Secretária Regional da Educação de que o regulamento de concurso de pessoal docente irá ser revisto para prever, no futuro, o regresso da obrigatoriedade de permanência à “força” numa escola, desta vez por 5 anos. Como é que essa alteração irá atrair quem quer que seja para os Açores?

  • A criação de projetos piloto de adesão voluntária, como o Bloco propõe nos Açores, terá o efeito de demonstrar o realismo da semana de quatro dias e a levar a que mais trabalhadores o reivindiquem e a que mais setores económicos embarquem nesse avanço.

  • Os motivos da cobiça de Trump sobre a Gronelândia – posição geoestratégica e recursos naturais com potencial de exploração – também se aplicam aos Açores, incluindo os recursos minerais que, no nosso caso, estão no mar profundo e não sob o gelo.