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Intervenções:

  • Se houvesse dúvidas sobre as diferenças, aqui ficam esclarecidas. À esquerda discutem-se melhorias da vida das pessoas. À direita discute-se o quanto se vai cortar na sua vida.

  • No que respeita às empresas públicas já foi assumido pelo governo que para se ser administrador não basta ter cartão do partido certo, mas também jurar lealdade. Como recompensa, o governo que criticava os salários dos administradores das empresas públicas no tempo do governo do PS, mantém os mesmos salários chorudos. Percebe-se assim que o único problema da direita com os boys, era o facto de não serem os seus boys.

  • Em primeiro lugar, quero agradecer a presença de todos os partidos políticos, associações e sindicatos nesta Sessão de encerramento da VI Convenção do Bloco de Esquerda/Açores. Obrigado pela vossa presença, a qual que muito nos honra.

Opinião:

  • Para quê um Governo quando temos empresas para pensar e decidir por nós? Como é óbvio, foi o dono da obra — o Governo — quem determinou o que seria o tal “hospital novo”. O que aqui temos é uma privatização aos bocados do HDES, prejudicando os doentes e o SRS.

  • Precisamos mesmo de governos que, nos Açores e na República, coloquem os direitos dos trabalhadores portugueses da base das Lajes, assim como os interesses dos Açores e do país, em primeiro lugar.

  • A realidade? Dívida pública galopante, défices orçamentais gigantescos, uma revisão da lei de finanças regionais na gaveta e um plano de austeridade e privatizações em preparação. 

  • A ausência de planeamento, de preparação e de mitigação dos efeitos negativos causados pelo enorme aumento de visitantes no verão é evidente.

  • A agenda reacionária e oculta da AD não se ficará por aqui, como a extinção da FCT à revelia de qualquer consulta aos intervenientes no setor. O Luís já está a trabalhar. A trabalhar para lixar o povo.

  • A ideia de que Portugal e os Açores ganhariam mundos e fundos da corrida às armas durou menos do que a validade de um iogurte açoriano. A corrida às armas é, acima de tudo, um tributo aos EUA e a Trump.

  • Assim, de uma penada, o governo regional de direita tornou-se um Robin dos Bosques ao contrário: tirou dos mais pobres para dar aos mais ricos, arrombando as contas públicas pelo meio.

  • Todos colocaram à frente do respeito pelo direito internacional o respeitinho pela grande superpotência mundial. Nenhum será especialmente adepto de Trump e da sua forma de ameaçar o mundo dia sim, dia não, mas dobram-se perante o seu poder sem esboçar uma palavra.

  • Só com uma transição ecológica justa será possível garantir apoio social duradouro às medidas ambientais e, acima de tudo, assegurar que ninguém seja abandonado.

  • Para resistir à maré de tempestade, a esquerda deve ser o horizonte de transformação e esperança que o socialismo nos proporciona. Só há resistência se houver esperança.