A Universidade dos Açores nunca foi tão importante como agora, numa época, em que por força das políticas de austeridade, temos assistido a um aumento da taxa de desemprego, à degradação dos direitos laborais e à precarização dos salários.
A Calheta é um reflexo da subversão total de valores em favor de um não sei quantos negócios, cujo resultado ainda está por apurar, mas que é certamente, demasiado negativo para a Cidade.
Cabe aos terceirenses e aos angrenses resistirem à tentação de enveredarem por um modelo de desenvolvimento ‘bairrista’ ou por um modelo de desenvolvimento ponderado e que considere as gerações vindouras.
Pensemos nos turistas que desembarcam no porto da Praia da Vitória e têm de fazer o percurso do terminal até ao centro da cidade, com malas e mochilas, a pé. É longe, é desconfortável, e deixa uma péssima imagem!
Onde pára o conceito tão apregoado “Açores paisagem intocada”?
E se defendêssemos a nossa impar paisagem exigindo o controlo dessa dispersão de painéis que lhe foram espetados, e para a sua maioria a simples eliminação?